O promotor de Justiça, Marinho Mendes, em entrevista na Rádio CBN, contou que existe um pedido de indenização de R$ 130 milhões. Sendo R$ 10 milhões para cada um dos 11 meninos que confirmaram os abusos do padre e mais R$ 20 milhões para a sociedade, “que fica desmoralizada”, disse Marinho. Segundo o promotor a quantia destinada a sociedade deve ir para um fundo da criança e do adolescente.
Marinho contou que o padre levava as crianças para o Rio Grande do Norte, onde dava bebida alcoolica para as crianças e se relacionava com eles. “A coisa se transformava em bacanal, ele se relacionava com quatro ao mesmo tempo. Os encontros também aconteciam na casa dele, tudo escondido”, disse.
Marinho afirmou que a quantia pedida na indenização é muito pouco em comparação ao que foi feito pelo padre. A Arquidiocese é que precisa pagar porque foi ela que empregou o padre e é responsável pelas ações deste. “Não conheço o patrimônio da Arquidiocese, mas se perder a ação, a Justiça irá procurar os bens e imóveis, e terá de ser pago”.
Quanto ao processo, a Arquidiocese é citada na ação e terá 15 dias para contestar. A contestação pode ser impugnada no no Ministério Público. O padre acusado aguarda o processo em liberdade, mas Marinho Mendes afirma que irá pedir a prisão preventiva.
Fonte: CBN - JP
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