As pessoas estão se casando e se divorciando menos na Paraíba. Isso é o que aponta a pesquisa 'Estatísticas do Registro Civil 2013', divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme os dados, houve uma redução de 4,9% no número de uniões e de 10,3% no número de divórcios quando comparados os anos de 2012 e 2013.
Ao todo, 19.538 pessoas se casaram no ano passado no Estado, enquanto que em 2012 foram 1.016 casamentos a mais, um total de 20.554 uniões. Já quanto ao número de divórcios registrados, no ano passado 4.588 pessoas se divorciaram contra 5.118 no ano anterior, um total de 530 divórcios a menos em 2013.
Os dados observados na Paraíba vão de encontro a uma perspectiva vista em nível nacional. No país, foi registrado um aumento de 1,1% no número de casamentos civis em 2013 com relação a 2012. Conforme a pesquisa, no ano passado 1.052.477 pessoas se casaram, o que, em números absolutos, representa um aumento de 11.037 casamentos com relação ao ano de 2012.
Conforme a análise feita pelo IBGE, essa tendência de evolução recente nas taxas de nupcialidade em nível nacional decorre de diversas mudanças, tais como as facilidades legais e administrativas para a obtenção de divórcio, que têm possibilitado novas uniões legais e a procura dos casais por formalizarem suas uniões consensuais em casamentos civis, de acordo com o atual Código Civil, bem como incentivados por programas de casamentos coletivos.
Na Paraíba, em específico, o supervisor de disseminação de informações do IBGE, Jorge Alves, afirmou que, apesar dessa diminuição, não se pode dizer que essa é uma tendência a ser observada no Estado. Ele comentou que, de 2003 a 2008, o Estado viveu uma tendência de elevação na taxa de nupcialidade, que caiu quando observados os dados referentes aos anos de 2008 a 2013. “No país há uma tendência de elevação e também nas demais regiões, salvo no Nordeste. Em todo o país, essa taxa ficou praticamente estável. Vimos apenas algumas retrações, mas bem discretas. Por isso não acredito que essa seja uma tendência e, por isso, nem dá para ter uma explicação para isso, visto essa quase estabilidade”, afirmou.
Fonte: JPOnline
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