A votação do requerimento foi aprovada por unanimidade pelos presentes à sessão da Câmara. Assim, os vereadores aprovaram a criação de uma Comissão Processante, que conduzirá uma investigação que pode culminar na cassação do mandato do político.
A Comissão Processante será composta pelos vereadores Valone Dias (Presidente), Francisco Jarbas (Relator) e Almir Julião (Membro). O grupo terá prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 30, caso seja necessário, para investigar o caso e apresentar suas conclusões que serão submetidas ao julgamento do plenário legislativo. A presidência irá conduzir os trabalhos da comissão. Já a relatoria é quem vai apontar o futuro do vereador, diante dos fatos que serão relatados ao grupo de trabalho. Passados esses trâmites, o relator apresentará seu relatório com pedido de cassação, absolvição ou até mesmo a aplicação de outra medida disciplinar prevista no regimento interno da casa, a ser imposta ao vereador Assis Catanduba.
Estudantes fizeram uma manifestação em plenário e, antes do início da sessão, simularam um ato de cassação do vereador. No intervalo da sessão, eles gritaram palavras de ordem e exigiram uma postura da Casa sobre as suspeitas contra o vereador.
Em nota divulgada na manhã desta Sexta-feira, o vereador Assis Catanduba anunciou que pedirá licença de afastamento de 121 dias na Câmara Municipal.
Fonte: Jornalista Thércio Rocha (Via Facebook) / Edição: Raízes do Sertão
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