Na manhã de 20 de março, a sombra da Lua passa sobre o Atlântico Norte e o Mar Ártico. Numa faixa longa e estreita, o satélite cobre completamente o Sol, e durante alguns minutos o dia vira noite. Esse fascinante espetáculo celeste poderá ser admirado nas ilhas Faroe (Dinamarca) e em Svalbard (Noruega).
Em toda a Europa, no norte da África e no oeste da Rússia, o eclipse será visto pelo menos parcialmente. Nessas regiões, a Lua encobre uma parte grande do Sol. No ponto alto do fenômeno, o astro central fica parecendo um biscoito que levou uma mordida.
O segundo eclipse solar do ano não é total em nenhuma parte do planeta. Ele pode ser observado em 13 de setembro na África Meridional, no sul do Oceano Índico e em grandes áreas da Antártida.
Dois eclipses lunares totais
Em 2015, a Lua passa duas vezes pela sombra da Terra. Em 4 de abril, por volta das 12h00 UTC (hora universal coordenada), o eclipse é visível em todas as partes onde a lua cheia se encontra acima do horizonte, sendo boas as condições em todo o Pacífico, leste da Ásia e oeste da América do Norte. O escurecimento total dura 12 minutos. A fase parcial é, naturalmente, bem mais longa, começando às 10h15 e indo até as 13h45 UTC.
No segundo eclipse lunar total, o satélite terrestre fica completamente encoberto entre 2h10 e 3h23 UTC. Durante mais de uma hora, nenhum raio de sol incide diretamente sobre a superfície lunar. No entanto, como a atmosfera terrestre refrata parte da luminosidade, alguns raios rompem o cone de sombra da Terra e a Lua ainda estará visível no céu, numa luz mortiça, vermelho-cobre.
A fase parcial do eclipse vai de 1h06 a 4h27 UTC. O fenômeno é observável em toda a Europa, Ásia, América do Sul, no leste da América do Norte e em todo o Oceano Atlântico.
Fonte: Deutsche Welle
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