A 2ª edição do Informativo Hidroclimático da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa)destacou a recuperação gradativa dos mananciais paraibanos e a tendência das chuvas se tornarem mais frequentes no Agreste, Brejo e Litoral.
A primeira versão do boletim semanal foi lançada no início do mês, pelo setor de Monitoramento e Hidrometria do Governo do Estado.
De acordo com o Informativo, a previsão é de que até o final de abril a combinação das altas temperaturas e a maior concentração de umidade no ar favoreçam à ocorrência de chuvas no Cariri, Curimataú, Sertão e Alto Sertão. A partir de maio, tem início a estação chuvosa da faixa litorânea.
“Com o início do período mais favorável à ocorrência de chuvas no Brejo, Agreste e Litoral, a tendência é de que gradativamente as precipitações se tornem mais frequentes com o passar dos dias. Isso por conta do transporte de umidade causado pelos ventos oceânicos”, descreveu a meteorologista do Governo do Estado, Carmem Becker.
Açudes - Os índices pluviométricos registrados desde o início do ano contribuíram para a recuperação progressiva dos mananciais, principalmente os localizados no Semiárido paraibano. “Um levantamento feito por nossa equipe revelou que, até o momento, as sub-bacias dos rios Espinharas, Peixe, Piancó e Piranhas foram as mais favorecidas pluviometricamente. No caso da sub-bacia do rio Espinharas, que do início do ano até agora alcançou 604,5 milímetros, o acumulado já é maior que a média histórica do mês de abril, que é de 577,4 milímetros”, comentou o diretor presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho.
Em Teixeira
Em relação ao município de Teixeira, a reposição dos mananciais é visível. Dos quatro açudes que abastecem o município, dois subiram de "Situação Crítica" para "Em Observação", sendo eles o São Francisco II (com 14,3% de sua capacidade total), e o Riacho de Moças (com 13,1% de sua capacidade). Além desses, o açude da Bastiana, com 20,4%, já teve seu nível de água normalizado, enquanto o de Sabonete continua parcialmente seco, com apenas 2,2%.
Fonte: Aesa / Edição: Raízes do Sertão:.s