No primeiro dos quatro confrontos diretos que travarão na TV até o próximo dia 26, os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) repetiram a linha das campanhas no horário eleitoral e trocaram ataques esperados no debate da TV Bandeirantes, na noite desta terça-feira. Não por acaso, as inserções eleitorais exibidas nos intervalos comerciais da emissora deixaram a impressão de que o debate não havia sido interrompido a cada bloco.
Em desvantagem na primeira rodada de pesquisas, Dilma Rousseff escolheu dois temas prioritários para sua artilharia: atacar o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e previamente anunciado por Aécio como futuro ministro da Fazenda se eleito, e criticar a gestão do tucano quando governador de Minas Gerais. Aécio devolveu citando a suposta corrupção na administração do PT, pontuando escândalos recentes revelados na Petrobras.
O momento mais quente foi justamente quando a corrupção esteve em tela. O tucano questionou a petista sobre a corrupção na Petrobras. Dilma rebateu citando denúncias e investigações na administração FHC. "O senhor sabe o que é improbidade administrativa?". E depois de uma intensa troca de perguntas e respostas girando sobre o mesmo tema – com duas reclamações de cada lado sobre "leviandade" nas respostas.
O primeiro debate também foi claro sobre o peso do eleitorado de Minas Gerais nas eleições deste ano. Segundo colégio eleitoral do país (15,2 milhões de votos, ou 10,6% do eleitorado), Minas é berço do tucano, que administrou e deixou o governo com 92% de aprovação, mas acabou derrotado neste ano pela petista no primeiro turno – além disso, Fernando Pimentel (PT) venceu Pimenta da Veiga (PSDB) na disputa local.
Fonte: Veja
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