sábado, 11 de outubro de 2014

Primeiro exame de paciente com suspeita de Ebola dá negativo; Confira!

O Ministério da Saúde informou na manhã deste sábado, por meio de nota, que o exame para diagnóstico etiológico de Souleymane Bah, paciente com suspeita de infecção pelo vírus ebola, teve resultado negativo. O resultado conclusivo, contudo, só será obtido após a realização de um segundo exame, a ser coletado 48 horas após a primeira amostra.
O estado de saúde do paciente é bom, segundo o Ministério: ele não apresenta febre e está mantido em isolamento total no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro. Se o segundo exame descartadar a hipótese de ebola,  ele sairá do isolamento e o sistema de vigilância dos  contactantes será desmontado.
A segunda amostra para exame será colhida no domingo. Ela também será enviada para análise laboratorial no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que pertence à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. Bah, um missionário de 47 anos, saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro. Após passar pelo Marrocos, chegou ao Brasil no dia seguinte. Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, o caso foi classificado como suspeito.
Cinco especialistas do Ministério da Saúde estão em Cascavel, no Paraná, onde o guineense foi internado nesta quinta-feira. A equipe monitora as pessoas que podem ter tido contato com o paciente – que totalizam 64, como informou a pasta mais cedo. "Três pessoas tiveram esse contato direto com ele e já foram identificadas, mas nenhuma delas teve contato com as secreções, que podem transmitir a doença, como vômito, fezes e sangue", disse Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde da pasta. 
Caso o resultado dê negativo, haverá uma desmobilização. Se positivo, a ação mais importante será a vigilância epidemiológica por 21 dias das pessoas que tiveram contato com Bah – isto é, se eles apresentam algum sintoma. "Os outros passos são o cuidado ao paciente e a manutenção do regime de seu isolamento", explica o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Fonte: Veja

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