Obras tidas como determinantes para a segurança hídrica de parte importante do semiárido nordestino estão ameaçadas por contingenciamento de recursos e falta de repasses do Governo Federal. A informação foi confirmada pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) e pelo promotor Lúcio Almeida, coordenador da 3ª Circunscrição do MP.
Segundo a coordenadora estadual do Dnocs, Rosana Bezerra, no caso da Adutora do Pajeú são três meses de atraso no repasse do pagamento à empresa MRN, que executa a obra. O valor em atraso já chega a R$ 6 milhões. Quanto a obra da Barragem da Ingazeira, a situação é ainda pior. É uma situação que demanda uma articulação porque a obra pode parar.
Segundo o Dnocs, nomes como o senador Humberto Costa, o ministro Armando Monteiro, além do Ministério do Planejamento, Casa Civil e Integração Nacional estão sendo articulados para agilizar a liberação de repasses para a construtora. “É necessário ainda articular todas as demais lideranças, independentemente de partido“, disse o promotor.
Um dos muitos municípios que serão beneficiados pela Adutora do Pajeú é o município de Teixeira, que há meses enfrenta uma crise hídrica necessita urgentemente da conclusão dessa obra, para que assim haja água disponível em abundância para a população.
Fonte: BlogdoCarlosBritto / Edição: Blog Raízes do Sertão:.s
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