A ocupação acontece desde domingo (20/07), de acordo com os líderes do movimento que pediram para não serem identificados por medo de represálias, eles garantem que não vão sair de lá até que as famílias sejam empossadas e recebam por lei 55 hectares de terra para desempenharem suas atividades, muita barracas já foram construídas no local e outras pessoas são esperadas para se unir ao grupo.
De acordo com um levantamento feito pelo MST, o terreno mapeado chega a 1.343 (mil trezentos e quarenta e três hectares) para ser distribuído entre os acampados. Para ter direito, os trabalhadores precisam atender alguns critérios, como: ser trabalhador rural, ter disponibilidade de tempo para trabalhar e produzir na terra conquistada, precisa está em dias com a justiça, não exercer cargos públicos, não ser aposentado por invalidez dentre outros.
“O proprietário da Terra esteve aqui tentando negociar a desocupação do seu terreno, sem êxito, prometeu recorrer à justiça. Nós trabalhadores rurais estamos acobertados pelo Artigo 181 da reforma agrária, mesmo assim, sofremos diversas formas de violência e muitos nos confundem com baderneiros e desordeiros, onde na verdade somos cidadãos honestos que queremos sustentar nossos filhos com dignidade”, disse uma líder do MST.
A comissão reconhece os investimentos feitos pelo Governo Federal em favor dos trabalhadores rurais, porém, dizem que ainda são insuficientes para atender a demanda que só na Paraíba chega a quatro mil famílias acampadas esperando um pedaço de terra para trabalhar com dignidade e garantir o sustento dos seus filhos, finalizou.
Fonte: BlogdoOlavoSilva
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