De 1º de janeiro a 19 de abril, foram notificados 2.052 casos suspeitos de dengue na Paraíba, de acordo com o Boletim Epidemiológico nº 04 divulgado nesta quarta-feira (30) pela Secretaria de Estado da Saúde. Em relação a igual período do ano de 2013, observa-se uma redução de 57,37% no número de casos registrados (4.813).
Dentre as notificações deste ano, cinco foram classificados como dengue grave e nove como dengue com sinais de alarme. Até o momento, 437 casos foram descartados, 456 confirmados e 1.159, encontram-se em aberto e/ou inconclusivos. Quanto aos óbitos houve uma redução de 66%. Este ano foram dois (um em Campina Grande e um em Patos) e em 2013 foram seis.
Segundo a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Talita Tavares, essa diminuição pode ser atribuída à tentativa do Ministério da Saúde de mudar o sistema de registro dos casos e também ao trabalho da equipe de Vigilância. "O trabalho que vem sendo realizado desde o início desta gestão também vem refletir nessa redução de números. Nos anos de 2012 e 2013, trabalhamos com o foco central na qualificação das informações, para tomada de decisão das ações de controle vetorial. Em 2014 estamos trabalhando para o fortalecimento da rede assistencial e laboratorial", frisou.
Dos 223 municípios do Estado, apenas 110 registraram a ocorrência de notificações no sistema. "É importante colocar que sinalizar a possibilidade de casos suspeitos é uma forma de manter todas as equipes de vigilância e assistenciais atentas para os casos suspeitos, o que contribui para o desencadear das demais ações necessárias para o controle da doença em seu território", alertou a técnica responsável pela dengue, na SES, Izabel Sarmento.
Segundo Izabel, a maior parte dos fatores que contribuem para a ocorrência da dengue é produzida pelo homem no ambiente urbano como, por exemplo: a presença de recipientes descartáveis em quintais e terrenos baldios, a existência de um grande número de depósitos domésticos como caixas d'água, cisternas e tanques não vedados, e o não comprometimento da população no combate ao mosquito propiciam as condições ambientais favoráveis à proliferação do mesmo, resultando assim, no aumento da incidência de casos.
Fonte: Secom-PB
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