Ano passado a Força Nacional de Segurança desvendou apenas 12,80% dos 250 inquéritos de homicídios analisados na Região Metropolitana de João Pessoa. Somente em 32 casos o suposto autor do assassinato foi identificado e denunciado à Justiça. De acordo com os dados do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) do Ministério Público (MP), entre os processos analisados, a Força Nacional solicitou o arquivamento de 160 inquéritos.
Em 83,13% dos pedidos de arquivamento, ou seja 133 crimes, as solicitações foram justificadas por não haver autoria definida do homicídio. Já em 27 casos, durante o processo investigado, a Força Nacional descobriu que o autor do crime já havia falecido. Segundo a promotora do NCAP, Ana Maria França, entre os inquéritos investigados, 54 retornaram à Força Nacional com o pedido de novas diligências pelo MP. Outros quatro casos não foram justificados pelo NCAP. Apesar do número de casos elucidados parecer pequeno, a promotora destacou que o resultado é satisfatório.
Entre os inquéritos analisados estão crimes ocorridos nos anos de 2002 e 2003 na Região Metropolitana de João Pessoa. A inexistência de uma programa de proteção a testemunhas prejudica a celeridade do processo investigativo. A expectativa da promotora Ana Maria França é que após a instalação do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas na Paraíba, as testemunhas sejam estimuladas a depor, auxiliando a polícia a esclarecer os assassinatos ocorridos em João Pessoa.
Fonte: JornaldaParaíba
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