O secretário de Saúde, Waldson de Souza, disse que só vai se pronunciar quando receber o relatório da fiscalização. Ele cobrou uma atuação mais rigorosa por parte do CRM contra os médicos que prestam serviço no Hospital Regional de Patos. “Eu quero que eles atuem contra os médicos que estão praticando irregularidades na área. Todas as denúncias foram feitas ao CRM”, afirmou. A vistoria foi solicitada pelo procurador da República João Raphael Lima para apurar denúncias de que médicos que atuam na unidade não estariam cumprindo os horários dos plantões. A solicitação do MPF foi motivada pela denúncia de que um médico teria se afastado do hospital em horário de plantão para participar de uma festa.
Desde junho de 2012 o CRM foi ao hospital de Patos num total de dez vezes, mas as irregularidades têm aumentado. Entre as irregularidades apontadas, a fiscalização constatou escalas de médicos incompleta, a UTI, que só tem seis leitos, está com teto e parede mofados, e foi constatada ainda uma elevada taxa de óbitos. “No mês de setembro de 2013 morreu mais paciente na área vermelha de Patos (57), que só tem cinco leitos, do que na área vermelha do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande (56)”, disse Eurípedes. Na sua avaliação, a elevada taxa de óbitos se dá porque na sala vermelha do hospital de Patos não ficam médicos permanentes. Além disso, não há área de repouso dentro da sala vermelha.
JP Online
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