Na Paraíba, 93,27% das prefeituras reduziram os gastos com a folha de pessoal, no comparativo entre o período compreendido de janeiro a setembro de 2013 e o mesmo período deste ano.
Ao todo, 208 municípios cortaram custos com os servidores para tentar 'enxugar' a folha e não serem responsabilizados no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Apenas João Pessoa, conduzida pelo prefeito Luciano Cartaxo (PT), conseguiu reduzir de R$ 475,87 milhões para R$ 372,48 milhões, uma redução de R$ 103,39 milhões em um ano.
A prefeitura de Bayeux, que tem como prefeito Expedito Pereira (PSB), reduziu em R$ 18 milhões os gastos com servidores. Já Cabedelo, comandada pelo prefeito Leto Viana (PTN), enxugou em R$ 15,5 milhões, seguido por Patos, com Francisca Motta (PMDB), que eliminou R$ 11,5 milhões em custos com a folha de pagamento, Santa Rita com R$ 7 milhões e as prefeituras de Queimadas, Lagoa Seca e Mamanguape, que economizaram R$ 5 milhões cada. Já as prefeituras de Areia, Caaporã, Alagoa Grande, Guarabira, Pedras de Fogo e São Bento reduziram em torno de R$ 4 milhões a folha de pessoal, no comparativo entre os dois períodos.
O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), José Antônio Vasconcelos da Costa (Tota Guedes), explicou que o grande problema é que, no município, o limite de comprometimento com o pagamento a funcionários não pode ultrapassar 60% da Receita Corrente Líquida (RCL), sendo que 54% é destinado à folha da prefeitura e 6% para a Câmara Municipal. “Os prefeitos têm que ter muita responsabilidade por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para não terem as contas desaprovadas”, explicou.
Fonte: JornaldaParaíba
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