sexta-feira, 21 de novembro de 2014

TCU constata deficit de professores na Paraíba; Confira!


Professores das disciplinas de Física, Química e Matemática estão se tornando cada vez mais raros nas escolas de Ensino Médio da rede estadual. Isso é o que mostra um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na semana passada na Câmara dos Deputados que aponta que, ao todo, a Paraíba sofre hoje um déficit de 808 professores nestas e em algumas outras áreas. O relatório ainda projeta um saldo negativo de 1.066 vagas nas salas de aula para 2016.

Conforme dados do relatório de auditoria coordenada do Ensino Médio do TCU, que analisou dados de estudos relativos à educação do ano de 2012 com o objetivo de identificar problemas e avaliar possíveis soluções para a educação do país, a falta de professores é uma tendência existente em todo o Brasil. Ao todo, a carência de professores chega a 32.738 profissionais em praticamente todas as unidades da federação.

Na Paraíba, em específico, a primeira especialidade em que se observa uma carência desses profissionais é Física, onde o déficit chega a 294 professores. Essa tendência também é observada em nível nacional, onde, somente nessa disciplina, faltam mais de nove mil professores. Em segundo lugar na Paraíba está Química, com um saldo negativo de 231 professores. Depois vem Matemática, com déficit de 139 profissionais; Sociologia, com 81 a menos; Filosofia, com 45; Artes, com 12; e Biologia, com seis.
Outro ponto observado, já com o objetivo de propor uma solução para esse alto índice de déficit de profissionais especializados nessa área, foi a alocação de professores em áreas que não fossem as salas de aula. Conforme o relatório, em 2012, apesar da ausência de 808 profissionais com formação específica, a Paraíba possuía 1.187 professores atuando no ensino médio sem formação específica. Dentre os que estavam fora das salas de aula, mas trabalhando junto a órgãos estaduais, 267 estavam cedidos a outros setores, 3.190 exercendo atividades administrativas e 370 afastados por outros motivos – para essa esfera da pesquisa, não foi considerado o afastamento médico.
JPOnline

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