Identificados por aglomerados subnormais, caracterizados por ocupações com no mínimo 51 barracos ou casas em terrenos de propriedades alheias, eles são constituídos por 36.380 domicílios que estão concentrados em cinco municípios paraibanos: Bayeux, Cabedelo, Campina Grande, João Pessoa e Santa Rita, representando 9,4% do total da população dessas cidades, formando, portanto, um fenômeno tipicamente metropolitano.
A dona de casa Marta Cristina Moraes da Silva, de 41 anos, vive com mais sete familiares, em uma casa de apenas três cômodos, em uma viela do Bairro São José, na capital. Sua pequena residência é uma das 19.134 que encaixa-se nas identificações predominantes dos aglomerados subnormais no Estado, onde há o predomínio de moradias em áreas planas.A ausência de condições locais de acessibilidade reflete as condições básicas de infraestrutura e serviços nesses locais, tais como o acesso a serviços de transporte público e segurança. “Vivemos aqui porque não há outro lugar onde possamos pagar pela moradia, mas a vida aqui é muito difícil. O lixo nunca é recolhido e não passam ônibus por aqui, simplesmente porque as ruas são estreitas demais. E isso não acontece porque as casas sejam grandes, porque não são, mas sim porque este não devia ser um lugar para famílias morarem”, disse Marta Cristina.
JP Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário