Ao todo, 1,3 milhão de domicílios de 216 municípios, incluindo cidades da Grande João Pessoa, irão sofrer o reajuste. Seis municípios atendidos pela Energisa Borborema -- Boa Vista, Campina Grande, Fagundes, Lagoa Seca, Massaranduba e Queimadas -- não terão reajuste, uma vez que a revisão tarifária da companhia é aprovada em fevereiro. Moradores de Pedras de Fogo, que são atendidos pela Celpe (PE), também passam ilesos pelo aumento.De acordo com a Aneel, o fator decisivo para o percentual de reajuste foi a compra emergencial de energia junto às termelétricas devido ao baixo nível das hidrelétricas, que produzem energia a um custo menor. O mesmo aconteceu com outras distribuidoras de energia no Brasil. Custos referentes à transmissão de energia e os encargos setoriais também contribuíram para o aumento.
O presidente da Energisa, André Theobald, afirmou, em coletiva no dia 18, que do aumento de 27,23% proposto pela distribuidora, 24,2% referiam-se a custos não-gerenciáveis. Esses custos recaem sobre a produção e transmissão de energia elétrica e não são de responsabilidade da Energisa, que apenas repassa a conta para os consumidores.
O reajuste de 20,83% irá recair sobre usuários residenciais (classe B1). Outras categorias de consumo sofrerão reajustes entre 21,43% e 22,75%. O aumento é calculado a partir da variação de custos que a Energisa teve ao longo do ano, considerando custos de distribuição com aumento medido pelo IGP-M e custos que não acompanham o índice inflacionário, como a compra de energia.
Fonte: JornaldaParaíba
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