O juiz Edvaldo Albuquerque (foto) é acusado de fraudar processos
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) manteve a prisão do juiz, delegado e advogados acusados de praticarem fraudes processuais no estado. Eles foram presos nessa quinta-feira (18) durante a Operação Astringere deflagrada pelo TJ, Polícia Federal e Ministério Público. A decisão do Pleno teve 15 votos. Dois membros da Corte de averbaram suspeitos e um se absteve de votar. Deixaram de votar por se averbarem suspeitos os desembargadores João Alves e Abraham Lincoln. A desembargadora Maria das Graças se absteve. O relator do processo foi o desembargador Joás de Brito.
O advogado de defesa do juiz José Edvaldo Albuquerque, Augusto César de Brito, disse que vai entrar com um habeaus corpus para que o magistrado responde às acusações em liberdade. O magistrado, que já havia sido denunciado pelo Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente de Bayeux por ter supostamente praticado atos libidinosos com uma menor de 13 anos em seu gabinete, no ano de 2006, é um dos acusados de participar do esquema de fraudes processuais.
Também foram presos o delegado Edilson Carvalho - que já havia sido detido na operação Squadre, da PF, em novembro do ano passado -, juntamente com os advogados Eugênio Vieira Oliveira Almeida, Cícero Lima, Glauber Jorge Lessa Feitosa, Dino Gomes Ferreira e os servidores do Poder Judiciário João Luiz de França Neto e Rogério Pereira de França, além de Jadilson Jorge da Silva e Gildson José da Silva. Novos juízes - Para comandar a 2º Juizado Especial Misto de Mangabeira, onde atuava o juiz José Edvaldo, o Tribunal de Justiça designou dois novos juízes, Gustavo Procópio e Flávia Cavalcante.A quadrilha atuava com a montagem e falsificação de documentação necessária à judicialização das demandas, manipulação dos atos processuais, imprimindo ritmo e rito diferenciado aos integrantes do grupo criminoso além de apropriação de valores de astreintes.
Fonte: Politicapb
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