Prefeituras da Paraíba tem déficit de economistas
A maior parte dos 223 municípios paraibanos não conta com um profissional de economia no acompanhamento das finanças públicas. A afirmação é do presidente do Conselho Regional de Economia da Paraíba (Corecon-PB), Celso Mangueira, que realiza hoje programação alusiva ao Dia do Economista.
Segundo ele, as consequências da ausência do economista nas prefeituras vão desde a perda de recursos que possam alavancar a saúde financeira da cidade até o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O presidente do Corecon-PB contou que não é obrigatória a contratação do economistas nas pastas municipais, ao contrário do contador, que possui sua vaga garantida por lei, em cada cidade paraibana. Segundo Celso, atividades como elaboração do Plano Plurianual (PPA), da Lei Orçamentária Anual (LOA) e definição de tarifas públicas não deve ser de responsabilidade dos contadores, mas sim dos economistas.
Com o mercado paraibano desfavorável para este profissional, alguns recém-formados acabam seguindo ocaminho do magistério e doutorado na hora de ser empregado ou buscar melhores colocações. Outras áreas que também são exploradas são de peritos e alguns optam em abrir sua própria empresa.
Jornal da Paraíba
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