Marcado para 17h desta segunda-feira (17), o ato contra o aumento da tarifa de ônibus deve ser o maior até agora. Segundo Mariana Toledo, militante do MPL, a expectativa é que o quinto protesto realizado pelo grupo reúna ainda mais gente do que os anteriores. Segundo estimativa do grupo, até então, a média de participantes era entre 10 e 15 mil pessoas.
— Deve ser o maior ato que aconteceu até agora, tanto pelo número de confirmados no Facebook, quanto pelo que a gente ouve nas ruas. Cada vez mais gente apoia as manifestações. Ainda de acordo com Mariana, o movimento acredita que cerca de 20 mil pessoas devam ir às ruas nesta segunda-feira. Na página do Facebook do ato, mais de 230 mil internautas confirmaram presença até às 7h desta segunda-feira.
Para Mariana, apesar de estar claro que outras reivindicações sociais e políticas começam a vir à tona, a principal questão do movimento continua sendo o preço do transporte público em São Paulo.
— A bandeira mais forte continua sendo o aumento da passagem, mas toda manifestação é, por excelência, pelo direito de se manifestar. Toda manifestação depois de uma repressão policial é sempre uma resposta a essa repressão, uma forma de dizer que as pessoas vão continuar se manifestando mesmo com a repressão. Os quatro protestos que pararam São Paulo, nos últimos dias, são organizados pelo Movimento Passe Livre. O MPL tem como principal bandeira a mudança do sistema de transporte das cidades da iniciativa privada para um modelo público, "garantindo o acesso universal através do passe livre para todas as camadas da população". O movimento calcula que 37 milhões de brasileiros deixam de se utilizar do transporte público por não poder arcar com o custo das passagens.
R7.com
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