domingo, 25 de novembro de 2012

Seca amplia geografia da devastação no Nordeste

A falta de chuvas no Nordeste já não se limita ao antigo Polígono da Seca. Além de atingir uma área maior no semiárido nordestino e do Norte de Minas, a estiagem já chega a municípios da Zona da Mata e do litoral de alguns estados.

O número de dias sem chuva aumentou em vários municípios e ela está mais irregular. Mais forte, dura menos tempo e sua infiltração na terra diminui. A mudança tem sido observada pela Defesa Civil e por meteorologistas que atuam nas áreas afetadas. Em 2005, o Polígono incluiu mais 103 municipios, alcançando 1.133, e o govermo recomendou não usar mais a figura para definir a área sujeita à seca.

Em Pernambuco, a seca é frequente no sertão e no agreste, mas oito municípios da Zona da Mata estão em situação de emergência devido à estiagem. No Maranhão, a estiagem chegou a municípios do litoral, como Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses, e Guimarães. "A seca deste ano é mais severa do que as de 1983 e 1998, provocadas pelo El Niño, e abrange uma superfície de terras bem maior", diz Raimundo dos Anjos, do 3º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia, em Recife.

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