O caso recente de uma criança de 12 anos, João Gabriel Morais Araújo, residente no bairro São Sebastião, que contraiu dengue hemorrágica, chamou a atenção para os cuidados com a doença e para a falta de assistência para esse tipo de doença nos hospitais de Patos. De acordo com Geoneide Morais, mãe do paciente, a variedade de sintomas e a forte febre da criança fez com que a mesma procurasse atendimento médico. Ela reclama da falta de assistência nos hospitais de Patos, que não oferecem suporte para doenças desse tipo, e pede providências das autoridades.
Segundo o médico Pedro Augusto, que acompanhou parte do caso, mesmo antes da confirmação sorológica, já existia fortes evidências de que a doença se tratava mesmo de dengue. “O paciente começou a ter um sangramento na gengiva, e posteriormente o mesmo foi enviado para a UTI do Hospital de Trauma de Campina Grande, onde passou cerca de uma semana fazendo o controle dos sintomas. Lá no Trauma, houve a confirmação de que se tratava da dengue hemorrágica, que é o tipo mais grave da doença”, explica o médico.
O assunto ganhou notoriedade e chamou a atenção da Vigilância Epidemiológica do de Patos, na pessoa do coordenador José Amorim, que explicou o que deve ser feito. O paciente João Gabriel Morais Araújo evoluiu de quadro, e se encontra em recuperação da dengue hemorrágica de grau 3, o que dentro da classificação da doença, se configura como um quadro leve.
Patosonline.com
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