O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) vem mantendo um comportamento público que saiu da garantia explícita de que não seria candidato a governador no próximo ano para, mais recentemente, assumir um discurso de que “2014 se discutirá em 2014″. A evolução da postura do tucano, ao mesmo tempo em que causa palpitações na militância cassista, tem acendido o “sinal amarelo” no Palácio da Redenção. Mais do que palavras, um gesto do ex-governador é ainda mais intrigante, no mínimo.
De acordo com o relatório sobre a chamada Verba Indenizatória – recurso público mensal, destinado aos membros de um parlamento, para ressarcimento das despesas relacionadas ao exercício do mandato -, no mês de agosto, Cássio Cunha Lima contratou uma pesquisa de opinião pública nos dois maiores colégios eleitorais do Estado – João Pessoa e Campina Grande.
No valor de R$ 15 mil, Cássio contratou a Precisa Pesquisa de Opinião e Mercado Ltda, de Recife, para sondar várias questões, para “consumo interno”, na cabeça do eleitorado da capital e de Campina. A Precisa é velha conhecida de Cássio. Geralmente é a responsável pelas pesquisas eleitorais nas campanhas em que o tucano faz parte.
No início deste ano, em janeiro, o senador do PSDB da Paraíba já tinha mandado fazer uma pesquisa com o mesmo instituto. Oficialmente, a assessoria do senador desmente categoricamente que ele esteja fazendo sondagens “meramente eleitorais”. Muito pelo contrário, garante, Segundo o gabinete de Cássio Cunha Lima, a pesquisa é um instrumento útil e importante para o desempenho do mandato parlamentar, pois dá subsídios essenciais sobre o que pensa o cidadão a respeito de temas polêmicos.
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